por Johnny Bernardo*
Apesar de correto em alguns aspectos - como a relação do crescimento das igrejas "inclusivas" com o aumento de políticas de combate à homofobia -, Barrucho exagera ao apresentar como sendo dez as denominações inclusivas, das quais participariam cerca de 10 mil adeptos. A questão é que, com exceção de grupos minoritários, como a Igreja Mel (Movimento Espiritual Livre) e a Comunidade Cristã Refúgio (que completou um ano em 03/06), os únicos dois movimentos de expressão nacional é a Igreja da Comunidade Metropolitana (de origem norte-americana e que está presente em Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Maringá, Divinópolis, Vitória e com projetos para Maceió) e a Igreja Cristã Contemporânea (de origem brasileira e com base no Rio de Janeiro - das sete igrejas apenas uma fica fora do Estado, em Belo Horizonte).
Além dos dois principais movimentos de expressão nacional (das igrejas "inclusivas"), encontramos pequenos grupos (células) em atividade em diversas regiões do Brasil, mas inexpressivos do ponto de vista estatístico. O máximo que podemos chegar, com base nas denominações acima apresentadas, é algo entre 2 e 3 mil adeptos. Não mais!
* é jornalista, pesquisador da religiosidade brasileira e das relações entre religião e sociedade, colunista do Gnotícias e do Núcleo Apologético de Pesquisas e Ensino Cristão (NAPEC)
Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com